quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Cariocas mobilizados para as Olimpíadas

Diretor de Planejamento, Desenvolvimento e Design da AECOM,
Adam Willians, em seminário no Rio de Janeiro.

O diretor de Planejamento, Desenvolvimento e Design da AECOM, empresa britânica de arquitetura e engenharia responsável pelo Parque Olímpico para os Jogos de 2016, arquiteto Adam Williams, afirmou que há muitas semelhanças entre a cidade do Rio e Barcelona, na Espanha, cidade que recebeu os Jogos  Olímpicos de 1992. De acordo com Adam, na capital inglesa, os organizadores tiveram "que suar a camisa" para conseguir mobilizar a população para os jogos, ao contrário do que acontece com os cariocas.
"Alguns ingleses tratavam com cinismo, pouca animação, pouco uso das instalações. É difícil reunir uma cidade inteira em torno de um evento. Muitos em Londres nem sabiam sobre as Olimpíadas. Mas aqui é diferente, todos estão interessados, perguntam, querem saber. Há mobilização. É uma energia incrível que vem dessa cidade", afirmou Adam, presente no seminário “De Londres ao Rio, exemplos e lições para 2016”. Este evento serviu para discutir o legado deixado pelas Olimpíadas de Londres à população e os preparativos do Rio para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.
A AECOM é responsável de acompanhar a implantação do Parque Olímpico desde 2003, e presta consultoria para o desenvolvimento do legado olímpico. Adam afirmou que no Rio o objetivo é criar um legado esportivo, com a construção do Centro Olímpico de Treinamento para o Comitê Olímpico, e também um legado para a população, com o aproveitamento das oportunidades para atender às necessidades de crescimento da cidade.
Em Londres, o público chegava a 200 mil pessoas por dia no Parque Olímpico. Aqui no Rio, o parque olímpico terá um espaço onde o público poderá acompanhar os jogos e as competições em telões.
"Assim como em Londres, prestamos muita atenção para dar ênfase na saúde, qualidade de vida, isso também é legado. Esporte é isso. No caso de Londres, capitalizamos para este aspecto de estilo de vida saudável. Vejo o Rio tomando decisões coerentes e flexíveis", afirmou o arquiteto.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

'Queremos o metrô, não a destruição da praça', diz presidente da Associação de Moradores de Ipanema

Por Globo.com


Após obter uma liminar na Justiça que suspendeu as obras da Linha 4 do metrô - que vai ligar a Zona Sul do Rio à Barra da Tijuca, na Zona Oeste - o grupo de moradores afirma que não é contra mais uma estação de metrô no bairro e sim contra a destruição da Praça Nossa Senhora da Paz, onde está prevista a construção. "Queremos o metrô, o que não queremos é que a Praça Nossa Senhora da Paz seja destruída pelas obras", afirmou Ignez Barreto, coordenadora do Projeto de Segurança de Ipanema, representante do grupo.
Uma das principais reclamações do grupo, segundo ela, é o método usado nas obras em Ipanema. "O método de construção chamado 'vala aberta', que eles pretendem usar, abre um buracão e tira tudo ao redor. Eles dizem que vão replantar essas árvores centenárias e todos os engenheiros ambientais dizem ser impossível. Já o método subterrâneo, defendido por nós, não atinge a superfície do terreno, não precisa fechar a praça, é sem impacto, sem barulho, sem poeira", explicou Ignez.
Nesta segunda-feira (29),
o governo do estado conseguiu suspender a liminar obtida pelo grupo. Com isso, as obras da Linha 4 na Zona Sul - que estavam paralisadas desde sábado (27) - serão retomadas nesta terça-feira (30). Mas Ignez afirmou que o grupo vai recorrer.
Apesar de a ação ser em nome de seis pessoas, Ignez garante que o grupo tem um respaldo muito maior. "Resolvemos entrar na Justiça com seis pessoas porque tínhamos pressa, já que sabíamos que, após as eleições, as obras começariam. E, além do mais, essas ações são caras. Mas temos mais de 25 mil assinaturas de moradores".
A representante do grupo pede que o governo esteja aberto ao diálogo e ouça as sugestões dos moradores. "Procuramos o governo, levamos nossas sugestões, pedimos para o governo ouvi-las, para marcar reunião. Uma obra que vai ter tamanho impacto no bairro não pode ser feita sem que as pessoas sejam ouvidas. Queremos que o governo tenha transparência, dê garantias de que nem a população e nem os imóveis corram risco onde vai passar o 'tatuzão' no subsolo", completou.
'Gente diferenciada'
A presidente da Associação de Moradores de Ipanema (AMIpanema), Maria Amélia Loureiro, garante que houve diálogo. "Houve várias reuniões com associações registradas, com CNPJ, que representam o bairro; participamos o tempo inteiro", afirmou. "Queremos a estação, a praça não vai ser destruída, a estação será construída embaixo do miolo da praça, negociamos que os acessos fossem construídos do lado de fora da praça. Esse acesso vai ser tão reservado. O que não pode é impedir que se entre na praça", avaliou.
Para Maria Amélia, o que esse grupo pretende, na verdade, é tentar impedir a chegada de moradores de outras áreas, como o subúrbio do Rio, ao bairro da Zona Sul. "Esse movimento é preconceituoso, não quer que 'gente diferenciada' venha para Ipanema", disse a presidente da AMIpanema, citando termo que teria sido usado por moradores de Higienópolis, bairro nobre de São Paulo, que queriam impedir a construção de uma estação do metrô em avenida da região. Depois do protesto dos moradores, a empresa desistiu de construir estação naquele local.
"É claro que a nova estação vai atrair muita gente para o bairro, vai ter uma superpopulação. É complicado, mas não podemos impedir. Uns poucos não querem o metrô, mas os milhões que  formam a população do Rio de Janeiro querem, os estudantes, os trabalhadores, os comerciantes, os turistas", avaliou. "Quem não quer são as socialites que moram em Ipanema. Mas elas nunca tomaram o metrô e nem vão tomar, têm carros com motoristas", finalizou Maria Amélia.
Mas outra moradora que é contra a construção dos acessos ao lado dos portões da praça negou. "Nosso grupo não é nada elitista. Não somos contra a construção do metrô. Queremos o metrô, mas não dentro da praça, uma das poucas da Zona Sul do Rio", disse Ana Paula Romeiro.  
Maquete de acessos
Em agosto, o grupo que defende mudanças no projeto da Estação Nossa Senhora da Paz levou para as ruas uma maquete em tamanho real para mostrar a localização exata de onde gostaria que fossem construídos os acessos: em frente à praça, mas do outro lado da rua, nas calçadas da Rua Visconde de Pirajá, nas esquinas das ruas Maria Quitéria e Joana Angélica.
A localização distribuída em quatro pontos, de forma que os usuários do metrô não precisem passar por dentro da praça.
Posição da Linha 4
O Consórcio Linha 4 Sul do metrô afirma que o projeto foi debatido com a população e que foram feitas duas audiências públicas, além de encontros com associações de moradores e de empresários.
Ainda segundo o consórcio, os acessos à estação foram definidos através de estudos que levaram em conta critérios de engenharia, segurança, comodidade e demanda. A empresa afirma que os usuários não vão precisar entrar ou cruzar a praça para acessar o metrô.
O metrô também alega que as mudanças pedidas pelo grupo de moradores tornaria a obra mais cara, colocaria em risco as estruturas de prédios vizinhos e não eliminaria a necessidade de escavações na região da Praça Nossa Senhora da Paz.

"As olimpíadas serão impactantes", afirma Paes

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, deu início ao seminário “De Londres ao Rio, exemplos e lições para 2016”, promovido pelo GLOBO e Extra,  na manhã desta segunda-feira no Hotel Marriott (Copacabana). O evento tinha como foco os exemplos que a organização dos Jogos Olímpicos de Londres podem trazer para a cidade.

"Nós vivemos uma oportunidade fantástica de transformação. Para a cidade, nossas olimpíadas serão mais impactantes que Londres", disse Paes.
Segundo Paes, a organização dos jogos parte de princípios básicos: a capacidade de criar uma cultura de planejamento; gastar poucos recursos públicos potencializando o capital privado quando possível; investimento nas pessoas; estímulo de novos negócios; e maximização da imagem da cidade - explicou o prefeito. Ele ainda explica que esses ideais valem mais para a cidade do que os números do evento em si. Muito mais que a expectativa de ter um evento com 17,7 milhões de ingressos, mais de 4 bilhões de espectadores e mais de 100 mil envolvidos na organização.
Eduardo Paes, na abertura do seminário "De Londres ao Rio, exemplos e lições para 2016". 
"O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) tem o papel de olhar o evento esportivo em si. O papel do prefeito é olhar a cidade. Isso inclui investimentos em infraestrutura. Com a implantação de quatro corredores de BRT, vamos passar de 18% para 63% o total de usuários que fazem uso de transportes de alta capacidade na cidade. Até 2020, o programa Morar Carioca terá urbanizado todas as favelas da cidade. Até 2016, vamos concluir o projeto de reurbanização da Zona Portuária. Se não fossem os jogos esses seriam investimentos para 15 anos Esses são exemplos de algo que aprendi com o ex-prefeito de Barcelona Pasqual Maragal, que dirigia a cidade durante as Olimpíadas de 1992: os jogos precisam servir à cidade. E não a cidade aos jogos", afirmou o prefeito.
Para Eduardo Paes, governos e iniciativa privada devem estar conscientes e atenciosos ao momento que vive o Rio de Janeiro para não perderem oportunidades. A escolha de um país para receber a Copa do Mundo e as Olimpíadas, e nesse meio, Copa das Confederações e Jornada Mundial da Juventude, é uma decisão geopolítica. Por isso, é extremamente necessário se honrar os prazos, contratos e pensar em decisões estratégicas que atendam da melhor forma aos interesses de cada setor.
"Na Copa, o que menos importa é receber uma determinada partida de futebol ou se teremos hotéis lotados, por exemplo. O mais importante para uma cidade é onde a FIFA vai ter seu centro de mídia ou o jogo de maior viabilidade. No Rio de Janeiro, nós teremos o centro de mídia e a partida de encerramento. Esse é um protagonismo fantástico", enfatiza o prefeito.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Prostituição de menores na Rocinha

Sei que este post não segue as diretrizes deste blog, mas não pude deixar de reverberar esta notícia que tanto me chocou, ontem. O turismo sexual é realidade no Brasil, principalmente no Rio de Janeiro. E de quem é a culpa? Dos turistas, que vêm ao Rio somente pensando em sexo? Das (os) profissionais do sexo, que vêm na venda de seu corpo a única chance de sobreviver? Ou nos governos, que vendem a imagem do Brasil como um país de eterno carnaval e com muitas mulheres nuas?
Claro que nesse momento o menor dos problemas é achar o culpado. O que deve ser feito, e já, e o fim do turismo sexual, tanto no Rio, quanto no Brasil.
Segue, a matéria produzida e veiculada no Fantástico, ontem, 28/10/2012.

O Fantástico mostra uma denúncia muito importante, uma reportagem exclusiva. A Rocinha, maior favela do Brasil, virou destino para o turismo sexual com menores de idade. 
Na região, que até há pouco tempo, era dominada pelo tráfico de drogas, meninas são oferecidas para estrangeiros. Em muitos casos, as mães sabem de tudo. 
Cai a noite na rocinha. Enquanto trabalhadores voltam para casa, turistas estrangeiros sobem o morro em busca de um mundo exótico: luzes, sons, e sexo com menores. 
Quem dá as boas vindas é o cabeleireiro Demian Alves Lopes, de 24 anos. Para os visitantes que o procuram, a principal atração do Rio é um crime. 
A polícia já vinha investigando Demian. O produtor Mahomed Saigg, de nossa equipe, seguiu essa pista, se passando por um advogado espanhol. O suposto advogado recebeu, em dois dias, ofertas de sexo com cinco adolescentes. “Tem de todo tipo. Feia, bonita, alta, magra, novinha. Calma, vou te apresentar”, disse Dhenian. 
Todas as que conheceu têm entre 15 e 17 anos. Pelo telefone, Dhemian confirma a um cliente que as menores de 18 anos valem mais. “As três que estão aí já são maiores, ele não precisa saber. Então, quem tem mais valor? A que está aqui que é menor, correto?”, diz ele. 
A exploração das meninas começou a incomodar a comunidade. Algumas mães foram à polícia reclamar. 
“Ficou claro de que as notícias que vieram da delegacia de que guias, taxistas, mototaxistas, eram pessoas que indicavam ao Demian os interessados em fazer a prática sexual com essas meninas que estavam sendo exploradas por ele”, disse o delegado Fábio Barucke. 
A polícia ainda investiga a participação de outros dois suspeitos que aparecem nas gravações. As meninas eram ensinadas a agradar os clientes. “Fala com ele. Faz carinho na perna dele”, instruía Demian. 
Era Demian quem negociava o preço. Depois de acertar o valor, Demian recebe a parte dele. Mas não age sozinho. Muitas vezes, as principais ajudantes do crime são as próprias mães das meninas. 
“Minha mãe é tranquila. Se ela te vir, ela vai gostar de você”, disse uma das meninas. 
Enquanto caminha, outra menina liga para mãe para contar que vai fazer um programa, que ela chama de “PG”. “Estou indo fazer um ‘PG’. Estava na praia, mãe”, disse ela. 
A mãe não só aprova, como pede uma parte do pagamento. “Vou mandar R$ 50 para a senhora. Ah, quando? Amanhã. Hoje não dá, não. Viu como que a minha mãe sabe? Não escondo nada da minha mãe”, afirmou a menina. 
O suposto turista disse a elas que não se sentia seguro para prosseguir o encontro. A negociação foi interrompida. Apesar da tranquilidade das meninas, durante toda a conversa, Demian estava preocupado. 
“Eu fico meio grilado, meio desconfiado com o que está em volta”, admitiu Demian. E tentava disfarçar. “Eu não sou cafetão. Conheço muita amigas”, afirmou. 
Ele sabia que a polícia estava por perto. Na conversa com a amiga presa, conta como está a Rocinha hoje. “Sabe que aqui agora é UPP, não é? Aquele poder acabou. Mona, muita coisa aconteceu, tudo mudou”, conta Demian para a amiga. 
Mudou tanto que uma das meninas que ele explora tinha até há pouco tempo um irmão poderoso no morro: Leão, também conhecido como Pateta, que foi um dos últimos líderes do tráfico na Rocinha. Em 2010, foi o principal envolvido na invasão do Hotel Intercontinental, próximo da favela. No ano passado, ele foi morto por traficantes rivais. 
“Essas meninas se beneficiavam do tráfico. Elas viviam com os traficantes. Quando o tráfico perdeu o poderio dentro da comunidade, essas meninas foram, através da persuasão desse aliciador, introduzidas na prostituição, sendo oferecidas para os turistas”, afirmou Edson Santos, major comandante da UPP da Rocinha. 
Na quinta-feira (25), a polícia prendeu Demian em flagrante. Duas menores estavam na casa dele. Ele negou que tivesse negociado prostituição. 
As menores eram trazidas para o fundo de um beco escuro, vários níveis abaixo da terra, no alto da Rocinha, onde fica a casa de Demian. Ele foi preso quando já estava tentando fugir. A polícia veio até o local e encontrou as duas adolescentes na casa onde elas exploradas sexualmente. 
Demian vai responder por exploração sexual de crianças e adolescentes. A pena máxima para esse crime é de dez anos de prisão. Mas Demian não vai poder contar com a ajuda de um dos últimos turistas que conheceu, que ele pensava ser advogado. 
Demian: Profissão? Produtor: Sou advogado. Demian: Ah, se acontecer alguma coisa comigo vou te ligar. Me defende, estão me prendendo por prostituição de menor. 

Link do vídeo:  http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1681940-15605,00-MAES+INCENTIVAM+MENORES+A+SE+PROSTITUIREM+NA+ROCINHA.html

domingo, 28 de outubro de 2012

Justiça paralisa obras do metrô em Ipanema


Foto: Jornal O Dia
5 dias. Este foi o tempo de trabalho que os operários tiveram para fazer as obras na Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, para a construção de uma das estações da Linha 4 do metrô. Mal terminou a colocação dos tapumes no entorno da praça, a obra foi interrompida. Desde sexta-feira, o consórcio Rio Barra, responsável pelas obras da linha 4 que vai ligar a estação Ipanema à Barra,  retirou todos os operários do canteiro, acatando uma decisão da Justiça.
A interrupção das obras foi ordenada nesta sexta, pela juíza Neusa Alvarenga Leite, da 14ª Vara de Fazenda Pública do Rio. Ela concedeu uma liminar impedindo o prosseguimento das obras no local. Uma ação cautelar foi movida por moradores do bairro. Eles fazem parte do Projeto Segurança de Ipanema, grupo de moradores que vem contestando o projeto e que quer que o consórcio e o governo apresentem métodos alternativos para a construção da estação.
De acordo com a coordenadora do grupo, Ignez Barreto, "não somos contra a obra, nem contra a Linha 4. Só não queremos que a praça seja destruída, nem que os métodos escolhidos para a construção ponham em risco nossa segurança e nosso bem-estar. Existem técnicas que possibilitam a construção sem que uma cratera tenha que ser aberta na praça. Queremos transparência".
A decisão da juíza determina que especialistas façam uma análise técnica, com vistorias e verificações, de forma a determinar se há ou não uma alternativa ao projeto. E afirma que, enquanto o laudo não for expedido, as obras devem ser interrompidas.
O governo e o consórcio Rio Barra afirmaram que vão recorrer da decisão.
Foto: Agência O Globo
Esta é mais uma polêmica que envolve a construção da estação do metrô na praça Nossa Senhora da Paz. Alguns moradores temem que as escavações causem danos às edificações e às árvores da praça. 
Ignez Barreto ainda reclama da falta de diálogo do Governo do Estado. Ela quer mostrar que as entradas podem ficar no calçadão da Rua Visconde de Pirajá, o que preservaria a praça e serviria de incremento para o comércio do bairro. "Queremos mais transparência. Eles se recusam a dialogar. A falar sobre os impactos do projeto e dar garantias de que os prédios não serão afetados. Eles dizem que iriam reconstruir a praça, mas ouvimos vários especialistas que afirmaram que muitas das árvores não poderão ser replantadas. Essa ação foi movida como um ato extremo, uma vez que eles já iam começar a derrubar a praça", disse Ignez .
Em junho deste ano, mais precisamente, no dia 25, o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, e a presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Marilene Ramos, apresentaram a licença de instalação da estação da Nossa Senhora da Paz. Esta licença, porém, foi aprovada com várias restrições. Uma delas, a redução do número de árvores a serem transplantadas: de 113 para 17. O Inea exigiu também o replantio de 400 árvores no bairro.
O Governo do Estado do Rio não divulgou o mapeamento das árvores que serão removidas. Garantiu apenas que as árvores menores que ficam na parte central serão transplantadas. Ela serão retiradas e levadas para um horto até que as obras estejam prontas. Depois, essa árvores serão replantadas na praça. As maiores, localizadas nas extremidades da praça, não serão retiradas.

sábado, 27 de outubro de 2012

Depois de 38 anos, começam as obras da Avenida do Contorno

AV. do Contorno (sentido São Gonçalo)

Embora esta obra não seja diretamente ligada aos projetos da Copa do Mundo Brasil 2014 e das Olimpíadas Rio 2016, a Avenida do Contorno é  uma via importantíssima na Região Metropolitana do Rio. Projetada como principal via de acesso entre Niterói e São Gonçalo, a avenida começou a ficar saturada após a construção da Ponte Rio-Niterói. Hoje, ela é o único acesso de quem vem de São Gonçalo, Itaboraí, Tanguá e alguns bairros de Niterói, para o Rio. Em horários de pico, os engarrafamentos atingem toda a Ponte Rio-Niterói e, no sentido contrário, chegam até ao bairro do Gradim, em São Gonçalo. Confira a matéria do Jornal O Globo.

Por: O Globo

Trânsito parado na Av. do Contorno, sentido Ponte Rio-Niterói
Com atraso de 38 anos, começam nesta sexta-feira as obras de duplicação da Avenida do Contorno, trecho inicial da BR-101/Norte, em Niterói. Com dois quilômetros de extensão, a rodovia é um dos principais gargalos da entrada e saída do Rio, responsável por engarrafamentos diários que se agravam nos fins de semana do verão, pois é o principal acesso à Região dos Lagos. Com prazo de execução de dois anos, as obras vão custar R$ 26,7 milhões. Não haverá interdições de pistas durante o fluxo de verão.
O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Moreira Franco, disse que foi aproveitado o projeto original da duplicação, atingindo áreas de estacionamento dos estaleiros, na pista sentido Rio, porque não houve acordo com a prefeitura de Niterói para duplicar a rodovia no sentido contrário, que atingiria uma área do Cemitério do Maruí. O impasse atrasou o início das obras, que são prometidas de 1974, quando foi inaugurada a Ponte Rio-Niterói.
"Esta obra é de fundamental importância para todo o estado, para acabar com o caos diário dos engarrafamentos e com o inferno no trânsito nos fins de semana do verão", disse o ministro, que é ex-prefeito de Niterói.
Quando a Av. do Contorno engarrafa, reflexos podem ser sentidos na Ponte
Rio-Niterói. Na foto, decida da Ponte, após a praça de pedágio.
Defensor Público da União, André Ordacgy fez uma vistoria na Avenida do Contorno no início do ano e cobrou rapidez no processo da duplicação da Avenida do Contorno, por onde passam cerca de 90 mil veículos por dia. Ele disse que vai acompanhar o cronograma de obras para que os prazos sejam cumpridos e para que sejam tomados cuidados com a segurança dos usuários da rodovia principalmente durante as obras, que serão feitas pela concessionária Autopista Fluminense.
"O início da duplicação é uma vitória da população e da imprensa, que cobraram das autoridades o cumprimento do princípio constitucional da eficiência, que deve nortear a administração pública. O aumento de capacidade da rodovia vai melhorar a qualidade de vida de milhares de pessoas que sofrem com os engarrafamentos", comemorou o defensor.
Avenida do Contorno, altura do Cemitério do Maruí - Niterói.
O alargamento vai atingir 3,5 metros da faixa de domínio da rodovia, que foi ocupada em alguns trechos por construções irregulares. Com duas pistas em cada sentido, a Avenida do Contorno foi aberta na década de 60, pelo governo do antigo Estado do Rio, para ligar Niterói a São Gonçalo. O estrangulamento aconteceu quando a via passou a receber o fluxo da Ponte Rio-Niterói.

São Januário de cara nova!

O estádio do Vasco da Gama poderá ter cara nova a partir de 2016. Isso, se o Clube de Regatas Vasco da Gama cumprir todas as exigências do Comitê Olímpico Internacional, até a próxima quarta feira, dia 31/10.
O Vasco ofereceu o estádio para as competições de Rúgbi durante as Olimpíadas Rio 2016. A capacidade do estádio será ampliada de 25 mil para 43 mil lugares. A previsão é de que as obras comecem apenas depois de julho de 2013, quando o Maracanã já estará disponível novamente para os clubes cariocas, de modo que o Vasco possa utilizá-lo enquanto São Januário estiver fechado. A previsão é de que o novo estádio vascaíno esteja pronto no fim de 2015 ou no início de 2016.
A reforma e a modernização de São Januário, porém, não vão atropelar a tradição. A fachada histórica do estádio (construído em 1927) será preservada na reforma.
O valor da reforma de São Januário não foi divulgado, porém a diretoria do clube garantiu que o Vasco arcará com quase 60% do valor total. O restante será bancado por investidores e patrocinadores. Já o prefeito Eduardo Paes, vascaíno declarado, prometeu investir em obras de infraestrutura em áreas próximas ao estádio, no bairro de São Cristóvão, Zona Norte do Rio. Dentre as melhorias destacadas por ele, estão melhorias nos acessos e mais opções de transportes públicos.



sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Uso dos trens, metrô e BRTs devem ser triplicados até 2016

Para que a Cidade Maravilhosa não se torne igual à capital paulista, o município e o governo do estado trabalham com a meta de ampliar, até 2016, de 18% (1,1 milhão) para 63% (3,8 milhões) o percentual de viagens diárias por meio de transporte de alta capacidade (BRT, metrô e trem). A possibilidade de o Rio chegar a 2017 com uma proporção de 424 veículos por quilômetro de via disponível deverá ser reduzida nos próximos anos, segundo cálculos da prefeitura. 
Segundo o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, o trânsito do Rio é ruim, mas tem solução: "O trânsito do Rio está ruim? Está, mas não está como São Paulo, e não deverá ficar como lá porque estamos investindo pesado em transporte de alta capacidade que deve atrair muitos usuários."

Várias obras estão previstas ou em andamento, como a ampliação da oferta no sistema sobre trilhos (mais trens e a nova Linha 4 do metrô), de responsabilidade do governo do estado, e a implantação dos 4 corredores exclusivos para ônibus, os BRTs (Transoeste, já em operação; Transcarioca e Transolímpico, ambos em obras; e Transbrasil, a ser licitado). Serão 150 quilômetros de BRT que deverão transportar juntos cerca de 1,3 milhão de passageiros por dia.
O sistema de transportes de alta capacidade não impede que o município tome, no futuro, outras medidas para reduzir os congestionamentos. O prefeito Eduardo Paes não descarta, por exemplo, a adoção do rodízio de placas, como é feito em São Paulo. Ele garante, no entanto, que não adotará essa medida até que se observe o impacto dos novos sistemas. Mas há a possibilidade de que alguma medida seja aplicada durante os Jogos Olímpicos.
"O rodízio e o pedágio pressupõem que você tenha uma alternativa. Mas, em algum momento, alguém vai ter que fazer. Pode ser que seja eu; pode ser que seja o meu sucessor. Tudo isso está dentro de um contexto. Hoje não dá para chegar para o carioca e dizer: vou implantar pedágio ou rodízio e você vai de “buzum” para o Centro para trabalhar, porque é um horror. Não farei isso agora. Temos que ter o sistema funcionando para ver qual será a reação. Se você tiver as pessoas aderindo ao transporte de alta capacidade tranquilamente, não precisa forçar o rodízio. Se não tiver essa adesão, precisa forçar.", explicou o prefeito.





Maracanãzinho pode ficar de fora das Olimpíadas Rio 2016

O "Templo do Vôlei" poderá ficar de fora das Olimpíadas Rio 2016. O Ginásio do Maracanãzinho agora é alvo de polêmicas envolvendo o Governo do Estado do Rio, o Comitê Olímpico Internacional e o Comitê Organizador Local. Isso ocorreu porque a empresa concessionária que administrará o Complexo do Maracanã deverá cumprir as determinações do edital lançado pelo Governo do Estado, nesta semana.

O item que vem causando desconforto entre os órgãos é a capacidade de torcedores. Durante a candidatura do Rio aos jogos, o COI exigiu pelo menos 12 mil lugares no ginásio. Atualmente, o estádio tem capacidade de receber 11,800 pessoas. Após as modificações exigidas pelo edital, ele ficaria ainda menor: apenas com 9,3 mil lugares, o que não atende as exigências do Comitê Olímpico Internacional.

O Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016  emitiu uma nota à imprensa informando que está em contato com o Governo do Estado para fazer possíveis ajustes. Já o governo afirmou que vai atender a todas as exigências necessárias para que o estádio receba as competições olímpicas.


Além do Maracanãzinho, outras modificações no Complexo do Maracanã também estão sendo criticadas. A futura empresa concessionária terá que demolir o atual Estádio de Atletismo Célio de Barros e o Parque Aquático Júlio de Lamare para dar lugar a dois estacionamentos com duas mil vagas. Outra discórdia é a demolição do prédio do antigo Museu do Índio, área que servirá para agilizar a saída do público. 
No dia 8 de novembro será realizada uma audiência pública para discutir o projeto. Segundo o Governo do Estado, outras modificações ainda podem ser feitas até que o edital definitivo fique pronto.
Confira, no link abaixo, a reportagem do RJTV 2ª Edição sobre o tema acima.
O Blog Rio: Cidade Olímpica ficará de olho para trazer as melhores informações pra você!


quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Governo Federal pede o tombamento do Museu do Índio


Por Globo.com
Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo
A Defensoria Pública da União entrou com uma ação na Justiça Federal, nesta quinta-feira (25), pedindo o tombamento do antigo Museu do Índio, ao lado do Maracanã, na Zona Norte do Rio. Como mostrou o RJTV, a ação cvivil pública pede que o espaço seja transformado em um centro cultural indígena.
Na última segunda-feira (22), o governo do estado anunciou a demolição do prédio, para atender aos padrões internacionais de circulação de público. A área vai servir para agilizar a saída de pessoas do Complexo do Maracanã, uma exigência do comitê organizador da Copa.
Em nota, o governo do estado afirmou que na próxima segunda-feira (29) vai assinar a escritura de compra do terreno, que custou R$ 60 milhões.
Fifa diz que não pediu demolição
Nos últimos dois anos, a Defensoria Pública da União tenta preservar o casarão. A Federação Internacional de Futebol (Fifa) recebeu um ofício para dar esclarecimentos sobre o caso.
Em documento, a Fifa afirmou que "nunca solicitou a demolição do museu ao governo do estado e que a preservação de edifícios de valor cultural e histórico está em linha com os objetivos da instituição."
“O museu tem reconhecido valor arquitetônico, cultural, histórico. Temos um laudo do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, que é enfático neste sentido, dizendo que a distância que ele está do Maracanã, ele não atrapalha a circulação de pessoas”, disse o defensor público, André Ordacgy.
Abandono no Museu do Índio
Depois de mais de 30 anos de abandono, o que se vê não poderia ser diferente no Museu do Índio. Existem até raízes no que sobrou do primeiro Museu do Índio, criado pelo antropólogo Darcy Ribeiro, em 1953.
No prédio do início do século passado, que fica ao lado do estádio do Maracanã, a instituição funcionou por 25 anos. Mas, desde o fim da década de 70, nenhuma reforma foi feita no bem cultural.
Nos últimos seis anos passaram a viver no local cerca de 60 índios de 17 tribos do país, que dizem ter ocupado o terreno para preservá-lo. Eles chegaram a construir pequenas casas e até uma oca, onde procuram manter todas as tradições.
“Para mim, é um prédio que tem um grande significado na história dos povos indígenas”, disse o índio Garapira Pataxó.

O defensor público André Ordacgy disse também que vai entrar com outra ação civil pública, pedindo a permanência dos índios, já que eles moram ali há mais de cinco anos e têm direito ao usucapião do terreno.


Governo do Rio compra 60 novos trens

Os 60 novos trens terão ar condicionado e seguirão padrões
internacionais. Mais conforto para o cidadão.
Boa notícia para moradores do Rio e da Baixada Fluminense, que dependem do trem para se locomover! Mais 60 novos trens com ar -condicionado foram adquiridos pelo Governo do Estado, nesta quarta-feira (24/10). As novas composições se juntarão às 30 já compradas, das quais 26 já estão em plena operação nos ramais da SuperVia. 

O negócio foi possível devido a um financiamento do Banco Mundial. Os novos trens representam investimento de U$ 306,5 milhões e as composições seguirão os mesmos padrões de tecnologia, conforto e segurança dos 30 trens já adquiridos. A chegada dos novos equipamentos está prevista para junho de 2014.
De acordo com a secretaria de Transportes, composições são parte da renovação da frota que em 2016 atingirá o número de 210 trens com uma idade média de 17 anos.

Governador Sérgio Cabral na cerimônia de assinatura de
contrato para a compra de 60 novos trens para a SuperVia.
A compra das novas composições fortalece o programa de investimentos do Governo do Estado e garante à população do Rio de Janeiro um transporte com conforto, segurança e velocidade. Por conta da chegada dos trens em 2014, espera-se transportar nas Olimpíadas um milhão de passageiros. A oferta de lugar será triplicada, e, a quantidade de passageiros, dobrada. Atualmente, 600 mil pessoas andam diariamente nos trens da Supervia.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Esforço de ouro

Com o fim das Olimpíadas de Londres, o mundo esportivo volta os olhos para o Rio de Janeiro. Nos próximos 4 anos, a Cidade Maravilhosa será a Capital Olímpica, e a ALERJ, atenta a isso, mostra-se engajada neste importante momento da história do país.

Por: Assessoria de Comunicação da ALERJ

Pensando em auxiliar a cidade do Rio a se preparar para sediar o maior evento esportivo do mundo daqui a 4 anos, o Poder Legislativo tem se dedicado a discutir formas de apoio aos esportes. O Presidente da Comissão de Esporte e Lazer da Casa, o deputado Chiquinho da Mangueira, diz que seus esforços serão evidados para reforçar os laços de integração entre as federações, confederações e os comitês. "Serão reuniões e debates com todos esses segmentos, visando ao sucesso dos jogos", pontua. O desenvolvimento esportivo, fator de grande relevância para o alcance de melhores resultados nas próximas Olimpíadas também se faz presente em diversos atos do Parlamento.
Nos Jogos Rio 2016, o remo terá como palco a Lagoa Rodrigo de Freitas
A Lei 3.482/00 atenta para a necessidade de criação de projetos de fomento aos atletas. "Com a norma que autorizou o Poder Executivo a criar programas de patrocínios público e privado, os esportistas ganharam uma forma de receber recursos para seus treinamentos e viagens. Consequentemente, puderam evoluir e potencializar resultados", explica o deputado Roberto Dinamite, dizendo ainda que "graças à aprovação do texto, multinacionais com sede em nosso estado estão investindo em diversas modalidades esportivas". Recorrente preocupação dos atletas, os gastos com viagens também estiveram na pauta da Casa.
Foi aprovada em 2004, a Lei 4.330, que visa a transferir milhagens geradas pelas viagens oficiais dos Três Poderes aos atletas, a fim de garantir seus deslocamentos para competições. Autor da lei, o deuputado Luiz Paulo expõe que "a determinação criou um banco de milhagens, onde o Poder Executivo é responsável a repassá-las aos esportistas. É um meio justo de apoiar nossos atletas, dando a eles condições de participar de competições fora de suas cidades", avalia.
Presidentes do Comitê Olímpico de Londres e do Brasil conferem a maquete
da Cidade Olímpica, que será construída na Zona Oeste do Rio.
A participação do Poder Legislativo na Rio 2016 é apoiada pelos dirigentes esportivos. "A ALERJ e suas iniciativas são vitais para a evolução esportiva. Os parlamentares t~em de abrir portas para o atleta e fornecer maneiras de incentivar patrocínios e atividades que elevem o esportista brasileiro a outro nível", entende o supervisor da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCA) e medalhista panamericano, Sebastián Cuattrin.
Para o Comitê Olímpico Brasileiro, todo esforço é bem vindo. "Temos uma missão com objetivos traçados e daremos aos atletas de 2016 as melhores condições possíveis", afirma o superintendente do COB, Marcus Vinícius Freire.
O esforço também é compartilhado pela Empresa Olímpica Municipal (EOM). "Nossa tarefa é sensibilizar, informar, auxiliar no planejamento, elaborar manuais técnicos, esclarecer dúvidas, encontrar soluções arquitetônicas, de engenharia e comunicação que sejam funcionais e eficazes para entregarmos os Jogos Olímpicos e Paralímpicos com o mesmo nível de serviço. Também fazemos a ponte com organizações externas", enumerou a gerente da área de Sustentabilidade, Acessibilidade e Legado da Rio 2016, Tânia Braga.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Perimetral com dias contados

Começou ontem, (22/10/2012), a derrubada do Elevado da Perimetral, na Região Portuária do Rio. A primeira etapa consiste na retirada da rampa de acesso à Avenida Rodrigues Alves, na altura do armazém 5.  Esta rampa já estava desativada há um ano, após a reabertura da nova Avenida Barão de Tefé. Vale lembrar que a derrubada total do Elevado da Perimetral terá início somente no ano que vem. O prazo para término da obra é no ano de 2015.
Veja, no link abaixo, o vídeo com mais informações que foi ao ar ontem, no RJTV 1ª edição.

http://g1.globo.com/videos/rio-de-janeiro/rjtv-1edicao/t/edicoes/v/comeca-nesta-segunda-22-derrubada-de-um-trecho-da-perimetral/2201883/


A derrubada da Perimetral faz parte do projeto de revitalização Porto Maravilha

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Governo do Estado do Rio inicia privatização do Maracanã

O Governo do Estado do Rio de Janeiro publicou no Diário Oficial de hoje, (22/10/2012), o edital de convocação para a audiência de licitação do Complexo do Maracanã. O objetivo do edital é escolher a empresa que terá o compromisso de investir R$ 470 milhões na modernização do complexo.
O tempo de contrato será de 35 anos. caberá à empresa vencedora a modernização do Maracanãzinho, a construção do Museu do Futebol e a instalação de estacionamentos e restaurantes, além de oferecer infraestrutura adequada, como iluminação, drenagem e pavimentação. Serão construídos ainda dois centros, que substituirão o Parque Aquático Júlio Delamare e o estádio de atletismo, o Célio de Barros, voltados para formação de atletas. 

As obras do Maracanã já estão 70% concluídas. Foto:  G1
De acordo com o edital, nenhum time brasileiro (e a seleção) poderá participar da licitação. A ideia é que o Macaranã possa ser usado por todos, sem nenhum tipo de exclusividade. As obras deverão começar logo após a Copa das Confederações e, já para a Copa do Mundo, a empresa vencedora deverá entregar os novos estacionamentos e praças. O prazo final da obra é 2015.

Porém, nem tudo são flores, principalmente para o bolso do bom contribuinte. O Governo do Rio não conseguirá reaver nem 30% de todo o montante que foi investido até agora. A outorga anual prevista na licitação é de 7 milhões de reais. No fim dos 35 anos, o valor total arrecadado será de 245 milhões de reais, 28,9% de todo o valor investido. Vale ressaltar que, para a Copa do Mundo FIFA 2014 e Jogos Olímpicos Rio 2016, os governos estadual e federal investiram R$ 859,9 milhões. 

Interdições para construção da linha 4 do metrô começaram hoje.

Enfim, depois de muitos anos, a construção da linha 4 do metrô (que ligará a estação de General Osório, em Ipanema, à Barra da Tijuca) começou na Zona Sul. Estão marcadas para hoje as primeiras intervenções para instalação dos canteiros de obras em três praças da Zona Sul - Jardim de Alah, Antero de Quental e Nossa Senhora da Paz. As obras da linha 4 tiveram início em 2010, só que na Barra, Zona Oeste da cidade.
No canteiro de obras do Jardim de Alá, que separa Ipanema e Leblon, ficarão os equipamentos. Já na Praça Antero de Quental, no Leblon, um grande trecho será cercado por tapumes.
No meio da semana, a Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, terá 60% de sua área cercada para o início das obras da Linha 4 do metrô. Mas daqui a 15 dias, no Leblon, a Avenida Ataulfo de Paiva vai ter dois trechos interditadas por um ano e meio: entre a Avenida Bartolomeu Mitre e a Rua General Urquiza e entre as avenidas Afrânio de Mello Franco e Borges de Medeiros. Os motoristas serão orientados sobre as interdições e os desvios por agentes da CET-Rio.
Na Zona Sul, serão construídas 4 estações - Gávea, Jardim de Alah, Antero de Quental e Nossa Senhora da Paz – e um túnel subterrâneo da Gávea à Praça General Osório.
Confira as alterações nas imagens abaixo:































Motoristas, fiquem atentos às mudanças no trânsito! Qualquer dúvida, entre em contato com a CET Rio no telefone (21) 2259-0754 ou 2259-6818 (fax).

domingo, 21 de outubro de 2012

O Galeão e seus antigos problemas


Do RJTV 2ª edição
A Infraero corre para entregar as obras do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão), na Ilha do Governador, Rio de Janeiro, até a Copa de 2014, como mostrou  RJTV 2º edição deste sábado (20). Segundo o superintendente regional da Infraero do Rio, Habib Ferreira Júnior, os dois terminais serão renovados até dezembro de 2013. 
O galeão completou 35 anos, mas olhando de perto parece bem mais. Tem elevadores quebrados, escadas rolantes paradas e muitas outras queixas de quem passa sempre por lá.
O Galeão não está entre os aeroportos que serão privatizados até 2014, mas a Infraero - empresa que administra o terminal - promete que o passageiro não vai ter do que reclamar quando as reformas estiverem prontas. “Todas as esteiras, todas as escadas rolantes e todos os elevadores serão trocados. Todos já estão licitados e em fase de troca”, declarou Habib Ferreira Júnior.

Com as mudanças, a capacidade do aeroporto vai passar de 14 para 44 milhões de passageiros por ano. O que atenderia às necessidades durante a Copa e as Olimpíadas, de 2016 segundo a Infraero.

Para o professor Elton Fernandes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que estuda a situação dos aeroportos, o problema do Galeão é de gestão e não de espaço. “Eu sempre brinco que há uma mão invisível que não deixa administrar bem o aeroporto. É uma coisa histórica, porque o aeroporto sempre esteve nessa condição confortável em termos de capacidade, tanto de terminal de passageiros, quanto de pista de pátio, que são os elementos que fazem com que haja transtornos tanto para as empresas aéreas quanto para os passageiros”, analisou.

Link da reportagem: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2012/10/infraero-corre-para-entregar-galeao-reformado-ate-copa-de-2014.html

600 dias para o início da Copa. E o Maracanã?

Faltando 600 dias para o início da Copa do Mundo Brasil 2014, as obras do Maracanã já estão 70% concluídas. O prazo para entrega total da obra é fevereiro de 2013, 4 meses antes da Copa das Confederações (evento teste para a Copa do Mundo).
Toda a parte estrutural do estádio já está pronta, faltando assim, os acabamentos. A cobertura começará a ser içada dentro de um mês. Ao todo, vinte quilômetros de cabos de aço serão instalados ao redor do anel do estádio para segurar a membrana que vai cobrir 95% dos assentos do novo "Maraca".

Confira a reportagem que foi ao ar no RJTV 2ª edição, neste sábado, 21/10/2012.

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2012/10/faltando-600-dias-para-copa-obras-no-maracana-estao-70-prontas.html

Quem quiser ver as obras do Maracanã pode agendar uma ida ao local. O estádio está aberto à visitações.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Assembleia Legislativa do Rio aprova empréstimos ao Maracanã e ao DER-RJ

A Assembleia Legislativa do Rio (ALERJ) aprovou na sessão extraordinária desta terça-feira (09/10), em discussão única, o projeto de lei 1.750/12, em que o Governo do estado pede autorização ao Parlamento para contratar empréstimo de R$ 1,199 bilhões com a Caixa Econômica Federal. De acordo com o texto, o montante será empregado na complementação de recursos para obras da Fundação Departamento de Estradas e Rodagem (DER-RJ) e na reforma e do Estádio do Maracanã, entre outros. A proposta será enviada à sanção do governador com duas emendas que alteram sua redação, uma delas especificando que o recurso destinado ao DER será utilizado em obras de infraestrutura da malha rodoviária estadual sob jurisdição da fundação.
“Os recursos da operação em questão financiarão investimentos em ações de segurança pública, com a construção de novas unidades penitenciárias; infraestrutura viária, por meio da criação de novas estradas para diminuir os custos de transporte e unir ainda mais o interior do estado à capital; de adequação aos requisitos internacionais e modernização do Estádio do Maracanã para receber grandes eventos; e projetos de desenvolvimento social, executando obras de caráter preventivo e corretivo em comunidades suscetíveis às consequências de chuvas torrenciais e erosão de encostas, bem como a implantação e melhoria do escoamento de água e esgoto”, informa o governador Sérgio Cabral na mensagem que acompanha o projeto.

Túnel do Morro da Providência entra em fase final


Por CidadeOlímpica.com
Passo a passo, o percurso do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) vai se desenhando na Zona Portuária do Rio de Janeiro. E a mais nova etapa prestes a ser vencida é o túnel sobre o Morro da Providência, ao lado da Cidade do Samba. A obra, que está em fase de acabamento e será entregue no mês que vem, é também emblemática por revitalizar uma área que, durante mais de 20 anos, era apenas um lixão dos moradores das redondezas.
O trabalho dos operários concentrou-se, primeiramente, em fazer a limpeza do local. Lá, formou-se ao longo uma montanha de lixo que preencheu o espaço que antes era de um túnel, ao ponto de sequer ser possível avistar o outro lado do morro. O túnel era usado pela rede ferroviária e estava desativado – e completamente abandonado – desde a década de 80.
Foto: Cidadeolímpica.com
“A gente não conseguia nem ver o outro lado do túnel de tanto lixo que tinha. Então nós fizemos a limpeza de toda a região, em seguida o alargamento do túnel, tratamento interno e dos emboques. Está praticamente pronto para receber as duas linhas de VLT”, explica coordenador de produção da obra, Joel Ventura.
Hoje falta apenas fazer os retoques finais, principalmente na entrada e saída do túnel, que serão remodeladas. Em seguida, será feita a nova iluminação. O espaço será exclusivo para VLT, mas terá também uma faixa dedicada a pedestres. Atualmente, a Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto (Cdurp), responsável pelas obras, se prepara para abrir processo de licitação do VLT. A empresa vencedora, então, irá preparar as faixas para instalar os trilhos do novo sistema de transportes da área.
Assim, a região promete ser um novo ponto turístico da Cidade Maravilhosa. Em breve, cariocas e turistas poderão, por exemplo, pegar um teleférico na Central do Brasil até o alto do Morro da Providência – primeira favela do Brasil, hoje pacificada – que possui uma vista panorâmica de todo Rio de Janeiro. O usuário do teleférico poderá descer em frente à Cidade do Samba e, lá, pegar o VLT que vai circular por toda a Zona Portuária até o Aeroporto Santos Dumont. A revitalização do Porto do Rio será concluída em 2016.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Maquete Digital Linha 3 do metrô

O Governo do Estado do Rio divulgou a maquete digital da linha 3 do metrô, que ligará Niterói a São Gonçalo, podendo ser ampliada até a cidade de Itaboraí. A obra fará a integração da estação das Barcas S.A. com o Terminal Rodoviário João Goulart e a Estação do metrô Araribóia. Com isso, nascerá no centro de Niterói a maior estação intermodal do país. 600 mil pessoas passarão diariamente nestas estações e 350 mil pessoas utilizarão, todos os dias, o metrô. A previsão é que a população beneficiada seja em torno de 1 milhão e 700 mil pessoas.
O prazo de entrega da obra é 2015/2016, antes dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Vale ressaltar que, até o momento, nenhuma intervenção foi realizada, tanto em Niterói, como em São Gonçalo.

Confira, abaixo, o vídeo do Governo do Estado do Rio de Janeiro: