Eventos como a Copa do Mundo FIFA 2014, no Brasil e os Jogos Olímpicos Rio 2016 são muito mais do que os períodos de competição. Após a disputa por troféus e medalhas – momento máximo da celebração esportiva –, fica uma herança para a população carioca. Não apenas esportiva, mas, acima de tudo, social. Nesse pacote de mudanças estão equipamentos que levam à população qualidade de vida e desenvolvimento humano, como as Vilas Olímpicas. Espalhadas por todo o Rio, elas contam com diversas salas de aula, espaço para refeitório, pista de atletismo, piscina para prática de esportes aquáticos, quadras poliesportivas e campo de futebol, com atividades que integram a vida de milhares de crianças e jovens ao esporte.
Alguns dos equipamentos previstos para as Olimpíadas foram transferidos da Barra da Tijuca para a Zona Portuária da cidade, como a Vila e o Centro de Mídia, na área próxima à Avenida Francisco Bicalho, área que está sendo transformada pelo projeto Porto Maravilha e que está em terrenos que já pertencem à Prefeitura.
No Recreio, na Zona Oeste, ficará o Parque dos Atletas Cidade do Rock, que vai abrigar, além das vilas Olímpica e Paraolímpica para hospedar os atletas, a Área de Lazer dos esportistas. O espaço, de 250 mil metros quadrados, será inaugurado com a volta do Rock in Rio à cidade natal e equipado pela Prefeitura com aparelhos esportivos e para o lazer, como ciclovia, estações para ginástica e musculação, deques, marina e um mirante.
A Vila Olímpica terá 34 edifícios de 12 andares e abrigará os atletas em 2.448 apartamentos de três e quatro quartos com varanda, sala de estar, jantar e cozinha. A construção do complexo, localizado na Avenida Salvador Allende, perto do Riocentro, vai permitir que 73% dos participantes dos Jogos fiquem hospedados a menos de 25 minutos das suas instalações de treinamento e competição.
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