Meta difícil: Esgoto muda o cenário da Baía de Guanabara, em São Gonçalo |
Para a obra, serão gastos R$ 96 milhões e parte do valor será financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Com extensão de 4,5 km, a rede coletora captará esgoto de cerca de 200 mil habitantes da cidade, dos bairros e comunidades do Centro, Catumbi, Rio Comprido, Cidade Nova, Estácio e Santa Teresa.
Todo o esgoto coletado será encaminhado para a Estação de Tratamento de Esgotos da Alegria - ETA Alegria -, situada no Caju. O empreendimento ainda tem a vantagem de utilizar Método Não Destrutivo – MND, através da tecnologia Pipe Jacking, ou seja, sem perfuração na superfície, de modo a minimizar os impactos no trânsito local.
Segundo o secretário, os recursos já foram aprovados pelo Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam), para a instalação de oito ecobarreiras na foz de rios que desaguam na Baía de Guanabara. Atualmente, são 14 ecobarreiras instaladas, das quais dez em rios e canais que desaguam na Baía de Guanabara.
Entenda como funcionará o Tronco Coletor
O Tronco Coletor Cidade Nova é dividido em dois trechos iniciais, com um metro de diâmetro cada, que se encontram no Viaduto dos Pracinhas. O trajeto de um dos trechos iniciais é por baixo da Rua Benedito Hipólito enquanto o outro trecho por baixo da Avenida Paulo de Frontin a cerca de 6 metros de profundidade. A partir do ponto de encontro, o tronco coletor passa ao diâmetro de 1,5 metro e segue por via subterrânea de São Cristóvão à Avenida Brasil.
Para a elaboração dos projetos a serem executados, a SEA contratou técnicos do Museu Nacional da UFRJ para elaboração do Projeto do Diagnóstico Interventivo do Patrimônio Arqueológico e Histórico da Área de Influência, para a compatibilização da Licença Ambiental com as salvaguardas do patrimônio arqueológico, conforme Portaria IPHAN.
Nenhum comentário:
Postar um comentário