Um sistema quem vem dando muito certo na cidade do Rio será ampliado e beneficiará mais uma grande parcela da população. Desde outubro de 2011, foram realizadas mais de 1,8 milhão de viagens com as magrelas. Agora, os planos são espalhar pelo Rio as bicicletas de aluguel. Com a nova fase do projeto, a cidade ganhará 200 novas estações do sistema Bike Rio, que vão se juntar às 60 atuais. Com isso, o número de bicicletas disponíveis quadruplicará: passará de 600 para 2.600 e chegará na Barra, Zona Portuária, entorno do Maracanã e do Engenhão.A Secretaria Municipal de Meio Ambiente sugeriu 346 pontos para prováveis estações. Porém, 200 serão selecionados. Há sugestões na Zona Sul (91 pontos), Barra (58), Recreio (16), Centro (70), Tijuca e Maracanã (20), Vila Isabel (12), Grajaú (seis), Ilha (20), Engenho Novo e Méier (15), Praça Seca (11), São Cristóvão, Curicica e Madureira (nove em cada bairro).
Mas, com a chegada das bikes de aluguel a outros bairros da cidade, uma nova dúvida surge: e as ciclovias? Na Tijuca, um dos bairros que receberão o projeto, a região possui uma pequena malha cicloviária. O ciclista Alexandre Dias, de 35 anos, por exemplo, pedala em meio ao trânsito movimentado do bairro: "Sábado passado, um ônibus quase me atropelou. Tive que me jogar na calçada para não me machucar. O ciclista não é respeitado. Muitos motoristas sequer conhecem bem o Código de Trânsito. Não sabem que podemos andar pelo bordo da pista, no sentido dos carros. E, quando nos veem, xingam e buzinam para sairmos da pista. Mais ciclovias seriam muito bem-vindas".
De acordo com o secretário municipal da Casa Civil, Pedro Paulo, a expansão do Bike Rio acarretará o aumento de ciclovias na cidade. Até 2016, a meta é ter 450 quilômetros, 150 a mais do que atualmente: "Nossa ideia é que a pessoa possa ir, por exemplo, do Recreio à Barra de bicicleta. No edital, deixamos inclusive aberta a possibilidade de o sistema ser incluído no bilhete único", diz o secretário.
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