quarta-feira, 5 de junho de 2013

Muito além dos mega eventos

Desde o anúncio do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Panamericanos de 2007, o estado do Rio tem vivido a sua Década de Ouro nos investimentos, geração de renda e emprego. Com o início da nova década e a aproximação dos Jogos Mundiais Militares (2011), da Jornada Mundial da Juventude e Copa das Confederações (2013), Copa do Mundo (2014) e Olimpíadas (2016), os aportes financeiros no estado cresceram de forma estrondosa, dando ao Rio o título de Cidade com Maior Volume de Investimentos no Mundo. Isso reflete em toda a sociedade e o mercado aceita, de forma positiva, tais mudanças. Atualmente, no estado, diversos setores têm se mostrado atuantes na economia. O setor automobilístico teve grande desenvolvimento na Região Sul do estado, na metade da década passada. Desta vez, quem está com a "bola da vez" é o Setor Alimentício e de Bebidas, que já acumula mais de R$ 2,63 bilhões em investimentos no Estado do Rio desde o fim de 2011, e atrai grandes empresas. Até 2016, aproximadamente seis mil empregos serão gerados em dois mega empreendimentos, um em Caxias e outro em Silva Jardim.

O município de Duque de Caxias receberá uma engarrafadora da Coca Cola. Trazendo investimentos de R$ 1 bilhão, até o fim de 2014, a empresa inaugurará, também, um centro de distribuição na cidade. Já em Silva Jardim, município da Baixada Litorânea, quem chega é a Nestlé Waters, que investirá R$ 117,3 milhões em uma unidade engarrafadora de água mineral.

Segundo a presidente da Codin (Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro), Maria da Conceição Ribeiro, o momento que o estado vive é bom e ela acredita que as empresas de alimentos e bebidas deram um gás ao segmento: "A economia fluminense está aquecida e há um mercado ávido. Pelo clima do estado, o de bebidas, por exemplo, está em expansão".

Maria afirma ainda que o setor de alimentos e bebidas precisa de mão de obra especializada, muitas vezes em falta na região. Existe a grande necessidade de operadores de máquinas, profissionais responsáveis pelas misturadoras e assadoras dos produtos. Para atender esta demanda, o estado tem oferecido incentivos fiscais para trazer os empregos e formar mão de obra especializada: "A estratégia são os benefícios, como a redução dos impostos para as grandes empresas. Para a bacia leiteira, por exemplo, há um decreto que reduz os impostos do leite e atrai investimentos", afirma a presidente.

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