No entanto, o esporte ainda é considerado amador e não conta com patrocínio ou investimentos para transformar o país numa potência. Sem materiais no Brasil, tudo é trazido de fora. Como não há isenção de impostos do governo federal, outras maneiras são encontradas para os atletas terem os equipamentos: "Pedimos para conhecidos trazerem de fora, porque sai mais barato. Não há outra forma, porque no Brasil não há produção. Cada taco custa R$ 400, mas dura dez anos. Vamos juntando dinheiro dali, daqui e assim vamos levando", explica.
Paixão que passa para os irmãos
Se em muitos casos o esporte passa de pai para filho, no hóquei um adolescente levou os dois irmãos e o pai para a modalidade. Estevão Buzatto, de 17 anos, começou a praticar o esporte quando ainda estava no colégio. E foi por causa dele que João Miguel, de 12 anos, e o pequeno Francisco, de 5, resolveram se arriscar também: "É legal saber que inspirei meus irmãos. Em casa, os dois ficam batendo bola no pátio, fazem uma barulheira e já quase quebraram as coisas", contou o menino, que está na seleção brasileira sub-21 e disputou o Sul-Americano da modalidade no México, em 2012.
Na Olimpíadas do Rio-2016, Estevão vai estar com 20 anos e, quem sabe, na seleção adulta. O garoto, que se prepara para começar a cursar engenharia química, sonha disputar os Jogos: "Penso nisso e estou trabalhando para conseguir o meu objetivo. Empenho é o que não falta."
* Com informações Jornal Extra
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