Por: Cidade Olímpica
Para comportar o fluxo de pessoas previsto para a TransOlímpica (Barra da Tijuca – Deodoro) e para a TransBrasil (Deodoro – Centro) – este último, o maior BRT do país –, um terminal da mesma magnitude. Não à toa, o Terminal Deodoro será construído ao lado da estação da Supervia, de modo que seja totalmente integrado aos trens.
Com capacidade para receber cerca de duas mil pessoas, o terminal será dividido por um mezanino. O desembarque das linhas alimentadores será no andar térreo e, de lá, o passageiro poderá pegar uma escada rolante ou um elevador e embarcar no trem da SuperVia, no BRT da TransOlímpica ou da TransBrasil. Os BRTs chegarão por um viaduto no andar superior. Serão 30 vagas para embarque e outras 18 para desembarque.
– O terminal foi projetado, primeiramente, para fazer uma grande integração com os ônibus alimentadores, mas também para ser utilizado como integração com a Supervia – explica Jozé Cândido, arquiteto responsável pelo projeto dos terminais Deodoro e Alvorada, este último, já em fase de conclusão. – Em termos de comparação, o de Deodoro é maior: terá dois pavimentos e pegará mais linhas de ônibus. Mas ambos têm as mesmas premissas de um terminal moderno e confortável.
Premissa que os usuários da TransOeste já poderão conferir no início do segundo semestre. O Terminal Alvorada terá ventilação e iluminação naturais, a fim de economizar energia, e um sistema de reuso de água. Assim como em Deodoro, lá terá serviços básicos como farmácia, jornaleiro e bancos 24 horas.
O militar Júlio Cesar Pio, de 44 anos, trabalha há cerca de 20 anos na Vila Militar de Deodoro e não vê a hora de contar com o novo sistema de transportes para chegar mais rapidamente ao Centro da cidade.
– A Avenida Brasil está saturada e alguma coisa precisava ser feita. Quando preciso ir de Deodoro ao Centro, levo um tempo muito grande. Então um BRT, aliado ao sistema ferroviário, vai nos trazer um benefício muito grande.
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