Uma rodoviária provisória, em frente ao Maracanã, na Zona Norte, começará a funcionar a partir do Natal e durante a alta temporada para desafogar a operação na Rodoviária Novo Rio, na região do porto. O novo terminal, anunciado nesta sexta-feira na coluna do jornalista Ancelmo Gois, vai receber ônibus de cidades próximas, como Petrópolis, Teresópolis e Cabo Frio, até a Semana Santa, quando o terreno será entregue à Fifa para a Copa do Mundo. Segundo o prefeito Eduardo Paes, se a experiência der certo, a prefeitura fará, depois do torneio, uma licitação para a construção no local de uma segunda rodoviária para a cidade.— A cidade precisa de uma nova rodoviária e esta pode ser uma solução. O local está próximo á estação do Metrô, à linha férrea e à Radial Oeste. Vamos fazer uma rodoviária provisória para os momentos de pico da Novo Rio durante a alta estação e eventos. Depois avaliamos se vamos fazer ali uma rodoviária definitiva — disse o prefeito.
Segundo o secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osorio, o objetivo da instalção provisória é acabar com aquela fila dupla de ônibus que entram na Novo Rio para embarque e desembarque. A prefeitura, segundo o secretário, só vai ceder o terreno em São Cristóvão, que era do Exército. O espaço será operado pela empresa responsável pela Novo Rio e pela Fetranspor, e os custos da montagem ficarão a cargo das empresas. De acordo com Osorio, duas pistas já construídas dentro do terreno facilitarão a operação.
— O terminal vai operar com uma quantidade menor de ônibus e estamos vendo os trajetos que eles farão, mas certamente vai gerar pouco impacto porque o terreno está entre a linha do trem e a Quinta da Boa Vista. E os ônibus ficarão todos no terreno. Há espaço, e vamos colocar uma quantidade adequada — afirmou Osorio.
Sobre a construção de uma instalação definitiva no local após a Copa do Mundo, o secretário disse que estudos ainda vão apontar a capacidade que a rodoviária poderá ter e a viabilidade de haver um terminal na área:
— A princípio, não daria para transferir toda a Nova Rio para lá, mas daria pra dividir e reduzir o impacto dos ônibus no Porto.
Ele lembrou que a localização do novo terminal é privilegiada porque ele estará mais próximo dos transportes públicos de alta capacidade:
— Reduzir o impacto no Porto é bom para o funcionamento da cidade, mas o novo terminal também é uma boa solução para os passageiros. Ele integrará com o metrô, os trens e várias linhas de ônibus, o que a Novo Rio não tem. Além disso, a nova passarela ao lado ligará a Radial Oeste ao Maracanã. Ela deve ficar pronta em pouco mais de uma semana e será mais uma facilidade.
A necessidade de uma novo terminal ficou clara durante o feriado da Proclamação da República, quando uma fila dupla de ônibus se formou para embarque e desembarque no terminal Novo Rio.
— Essa fila, antigamente, ficava escondida na Via Trilho. A Via Binário abriu uma cortina para um problema de muitos anos — comentou o secretário.
Logo depois do feriado, o prefeito Eduardo Paes chegou a anunciar a construção de um novo terminal em Vigário Geral, a cerca de 28 quilômetros do Centro, mas a ideia não foi adiante. Na época, a Socicam, concessionária que desde 1990 administra a rodoviária (inaugurada em 1965), disse ver positivamente a construção de um novo terminal, mas ressaltou que era preciso avaliar o fluxo. A média de embarques e desembarques na Novo Rio é de 20 mil por dia, sendo que cerca de 60% do movimento são para Região dos Lagos, Região Serrana e interior.
O desejo de construir um novo terminal não é novo. Em 1987, a Companhia de Desenvolvimento Rodoviário e de Terminais (Coderte) já afirmara que a rodoviária precisava ser substituída “com urgência”. A ideia era instalá o novo terminal em um terreno do Dnit. Em 1991, voltou-se a tocar no assunto, mas, mais uma vez, o projeto não saiu do papel. Em 2011, Paes se disse disposto a transferir a Novo Rio para esse mesmo terreno. No ano passado, porém, ele abandonou a ideia de mudança, mostrando-se, em vez disso, favorável à construção de um segundo terminal.
— O terminal vai operar com uma quantidade menor de ônibus e estamos vendo os trajetos que eles farão, mas certamente vai gerar pouco impacto porque o terreno está entre a linha do trem e a Quinta da Boa Vista. E os ônibus ficarão todos no terreno. Há espaço, e vamos colocar uma quantidade adequada — afirmou Osorio.
Sobre a construção de uma instalação definitiva no local após a Copa do Mundo, o secretário disse que estudos ainda vão apontar a capacidade que a rodoviária poderá ter e a viabilidade de haver um terminal na área:
— A princípio, não daria para transferir toda a Nova Rio para lá, mas daria pra dividir e reduzir o impacto dos ônibus no Porto.
Ele lembrou que a localização do novo terminal é privilegiada porque ele estará mais próximo dos transportes públicos de alta capacidade:
— Reduzir o impacto no Porto é bom para o funcionamento da cidade, mas o novo terminal também é uma boa solução para os passageiros. Ele integrará com o metrô, os trens e várias linhas de ônibus, o que a Novo Rio não tem. Além disso, a nova passarela ao lado ligará a Radial Oeste ao Maracanã. Ela deve ficar pronta em pouco mais de uma semana e será mais uma facilidade.
A necessidade de uma novo terminal ficou clara durante o feriado da Proclamação da República, quando uma fila dupla de ônibus se formou para embarque e desembarque no terminal Novo Rio.
— Essa fila, antigamente, ficava escondida na Via Trilho. A Via Binário abriu uma cortina para um problema de muitos anos — comentou o secretário.
Logo depois do feriado, o prefeito Eduardo Paes chegou a anunciar a construção de um novo terminal em Vigário Geral, a cerca de 28 quilômetros do Centro, mas a ideia não foi adiante. Na época, a Socicam, concessionária que desde 1990 administra a rodoviária (inaugurada em 1965), disse ver positivamente a construção de um novo terminal, mas ressaltou que era preciso avaliar o fluxo. A média de embarques e desembarques na Novo Rio é de 20 mil por dia, sendo que cerca de 60% do movimento são para Região dos Lagos, Região Serrana e interior.
O desejo de construir um novo terminal não é novo. Em 1987, a Companhia de Desenvolvimento Rodoviário e de Terminais (Coderte) já afirmara que a rodoviária precisava ser substituída “com urgência”. A ideia era instalá o novo terminal em um terreno do Dnit. Em 1991, voltou-se a tocar no assunto, mas, mais uma vez, o projeto não saiu do papel. Em 2011, Paes se disse disposto a transferir a Novo Rio para esse mesmo terreno. No ano passado, porém, ele abandonou a ideia de mudança, mostrando-se, em vez disso, favorável à construção de um segundo terminal.
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