Mais segurança para o estado do Rio. Pelo menos essa é a promessa que o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, fez, ontem, no QG da Polícia Militar, no Centro do Rio. A partir de janeiro de 2014, dez companhias destacadas da Baixada Fluminense, São Gonçalo e Zona Oeste da capital serão implantadas."Nós estamos deslocando algumas companhias destacadas para a Baixada e São Gonçalo. Tem Cabuçu, Gogó da Ema. São de 10 a 12 companhias e isso acontecerá a partir de 20 de janeiro, pois será quando teremos a formatura de 600 policiais militares. São 450 policiais civis divididos nas diversas delegacias", declarou.
Segundo o coronel Paulo Henrique Moraes, do Estado Maior operacional da PM, as novas companhias já possuem local de instalação definidos, dentre elas, a de Pendotiba, em Niterói; Centro e Área do Jóquei em São Gonçalo; Praça Seca, Pavuna e Bangu, na Zona Oeste; além de São João de Meriti, Belford Roxo, Caxias e Nova Iguaçu, na Baixada.
Todas as informações foram passadas para as autoridades estaduais e prefeitos dos municípios contemplados, em uma reunião convocada por Beltrame, no Salão Nobre do Quartel General da Polícia Militar. Nesse encontro, foram passados todos os detalhes sobre a implementação.
"Chamamos para passar estas informações e dizer que vamos manter uma parceria e um entendimento com eles", completou o secretário que não afirmou se a decisão ocorreu devido à migração de criminosos da capital para a Baixada, após a implantação das UPPs nas comunidades. "Não necessariamente em função da migração e sim da incidência criminal. Claro que temos que ter critério e ir primeiro pro lugar depois pro outro e agora, chegamos na Baixada. Fizemos um estudo e temos uma leitura da Baixada como um todo. Não adianta atuar num lugar e não atuar no outro".
Perguntado sobre a situação da Rocinha, o secretário reconheceu que os problemas de tiroteio na Rocinha, no Zona Sul, continuam, no entanto, ele afirma que apenas em lugares ermos, de difícil acesso: "A Rocinha continua com problema de tiroteio mas tem que perguntar onde é, lugares ermos, difícil acesso, becos escuros. Então, há a necessidade de polícia. A UPP está ali e temos que pensar na recuperação da favela", afirmou.
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