quinta-feira, 16 de maio de 2013

Implantação do VLT do Rio estimulará uso das barcas

O diretor financeiro e de Relações com Investidores do grupo CCR, Arthur Piotto, disse que o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Rio de Janeiro, que será construído pelo consórcio VLT Carioca, liderado pela CCR por meio da controlada Actua Assessoria, e ligará a área portuária ao centro da cidade do Rio de Janeiro, deve estimular o aumento no volume de passageiros no serviço de barcas, operado pela CCR. O VLT prevê uma parada na estação das barcas. "A expectativa é de que, em funcionamento, o VLT possa estimular as barcas, mas isso por enquanto é só expectativa", disse Piotto, em teleconferência com analistas.Piotto disse que um fundo garantidor vai mitigar riscos relacionados à falta de pagamentos da contraprestação pecuniária à concessionária vencedora da licitação para a construção e operação do VLT que vai ligar a área portuária ao centro da cidade do Rio de Janeiro. "A concessionária tem a garantia desse fundo", afirmou o executivo, durante teleconferência com analistas.

O custo da obra do sistema de VLT do Rio de Janeiro é estimado em R$ 1,2 bilhão. Desse total, R$ 532 milhões serão recursos federais que virão do Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade (PAC).

O Consórcio VLT Carioca, único participante da licitação para a construção e operação do VLT, ganhou ao propor o menor valor a título de pagamento de prestação pecuniária mensal, a ser realizado pela administração pública, no montante de R$ 5,959 milhões.

Um comentário:

  1. Como o custo é estimado, assim como iremos morrer, tenho certeza que o valor da obra será muito maior, como aconteceu com o Maracanã e outros, e sempre acontecerá, até o dia que o valor acima do estimado passar a ser pago pelos responsáveis pela realização da obra, incluindo gestor, secretário de planejamento, engenheiro, empresa autorizada a fazer a obra, dentre outros.

    Nós pagamos pelo realização das obras de reforma do Maracanã, e agora teremos que pagar a uma empresa, onde a maioria dos sócios não são brasileiros e levarão nossas divisas para o exterior, para assistirmos eventos no estádio. Até quando o STJ vai permitir isso?

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