Perto do início da Copa das Confederações, operadoras de telefonia correm para entregar rede 4G nas arenas.

O tempo está correndo e os problemas, aumentando. Com menos de um mês do início da Copa das Confederações, as operadoras de telefonia correm para finalizar a instalação da infraestrutura 3G e 4G dos estádios que irão sediar os jogos. Claro, Oi, Vivo e TIM acordaram em dividir os investimentos para conseguir prover o serviço de forma mais rápida.A partir desse acordo, Vivo ficou responsável por montar e gerir, a rede nos estádios de Brasília e Fortaleza. Para a Claro, será responsabilidade as arenas de Recife e Salvador. Rio de Janeiro e Minas Gerais - Maracanã e Mineirão - ficarão com a Oi.

Porém, mesmo com esta "agilidade" das empresas, nem tudo está bom. Aqui no Rio, o Maracanã está com as instalações atrasadas. Por conta disso, o lançamento será no início de junho. Já a Arena de Fortaleza será a próxima a ter o sistema inaugurado, já nos próximos dois dias.

O estádio Mané Garrincha já conta com o sistema em todas as áreas que haviam sido previamente estabelecidas. Porém, a Fifa estabeleceu áreas adicionais, como vestuário. Com isso, a Vivo está ampliando as áreas a fim de cumprir a meta da entidade. Segundo os administradores da arena, já no jogo Flamengo x Santos, os torcedores poderão contar com a rede 4G nas arquibancadas.

Com esse sistema de tecnologia, as operadoras pretendem atender até 150 mil pessoas tanto no estádio quanto no entorno. Segundo Ana Lobo, do Portal Convergência Digital, as antenas montadas nos estádios contam com o sistema de antena distribuída, que permite trafegar dados tanto nas redes 3G quanto 4G, além de usar voz na rede 2G. "Essa tecnologia permite uma visualização mais rápida, pois o servidor estará no local do evento. Assim, a informação não terá de trafegar até o servidor do site que o cliente está acessando. Isso reduz o tempo de 400 milisegundos para 10 milisegundos. Ou seja, se reduz o tempo de latência - detalha Cardoso, da Nokia Siemens."