Doadores ganharão o reconhecimento do comitê organizador, mas não vão poder usar a marca das Olimpíadas. Processo começará apenas em 2014
Por Gabriele Lomba Rio de Janeiro
O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio-2016 abrirá, em 2014, espaço para doações em dinheiro. E não apenas para empresas. Qualquer pessoa física poderá contribuir, sem um valor mínimo exigido.
Com as doações, o comitê soluciona ainda um "problema". Lá entrarão as receitas daqueles - principalmente empresários - que gostariam de fazer parte dos Jogos, porém não têm condições de cumprir todas as exigências necessárias para se associar à marca Rio-2016.
Com as doações, o comitê soluciona ainda um "problema". Lá entrarão as receitas daqueles - principalmente empresários - que gostariam de fazer parte dos Jogos, porém não têm condições de cumprir todas as exigências necessárias para se associar à marca Rio-2016.
- Os doadores terão nosso reconhecimento, mas não poderão usar a marca dos Jogos – explicou Leonardo Gryner, diretor geral do Comitê Rio-2016.
Uma outra forma de receita - além de licenciamento, venda de serviços à imprensa, comercialização de selos e moedas, entre outros - é a venda do material que será comprado para a competição. Tudo está no orçamento, com preço baseado no “valor de depreciação”.
- Algumas coisas serão doadas, outras vendidas - explicou.
O orçamento inicial dos Jogos, feito em 2008, é de R$ 27,9 bilhões - sendo R$ 5,6 bilhões referentes especificamente aos Jogos e R$ 22,3 bilhões a obras de infraestrutura (como aeroportos). Os valores serão revisados no próximo ano, depois das Olimpíadas de Londres-2012.
Caso haja lucro, o comitê organizador é obrigado a repassar 20% ao COI e 20% ao comitê olímpico nacional. Sessenta por cento têm se ser investidos em esporte, com supervisão do comitê nacional. A regra foi criada pelo COI depois dos Jogos Olímpicos de Los-Angeles de 1984, primeira edição em que a receita foi maior que os gastos.
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