quarta-feira, 6 de março de 2013

Brasil pode não ter a rede 4G durante a Copa das Confederações

Ilustração da TIM mostra o novo plano de investimentos para a instalação
da rede 4G nas cidades brasileiras. Arte: TIM Brasil
O que se temia, aconteceu. Quase às vésperas da Copa das Confederações, as operadoras de telefonia do país colocam a culpa nas leis municipais pelo atraso na expansão da rede 4G. A atual infraestrutura que o país oferece para a internet móvel de quarta geração, conhecida como 4G, preocupa especialistas. O sindicato que representa as empresas de telefonia alerta que pelo menos três dos seis estádios correm o risco de não estar prontos para receber a internet ultrarrápida.


Por enquanto, a previsão é que as primeiras redes 4G comecem a funcionar até o fim de abril nas seis capitais que receberão os jogos  da Copa das Confederações e até o fim do ano nas 12 cidades que vão receber a Copa do Mundo. Porém, nem tudo é tão simples o quanto parece. Para que isso ocorra, segundo cálculos do Sindicato das Empresas de Telefonia, o desafio é instalar quase 10 mil novas antenas para transmissão do sinal. Uma média de 30 por dia até dezembro.

Não bastasse isso, há em vigor no país cerca de 250 normas e leis que restringem (ou até proíbem) a instalação destes aparelhos. O projeto que pretende unificar estas leis já foi aprovado no Senado e aguarda discussão e votação na Câmara dos Deputados.

De acordo com Eduardo Levy, presidente do Sindicato das Empresas de Telefonia (SINDITELEBRASIL), “Os seis estádios correm risco, sendo que três nós temos mais otimismo, e outros nem tanto. E para fora dos estádios, onde há trafego de pessoas,  aeroportos, o risco de não termos as licenças em tempo hábil. Com isso a cobertura não vai ser tão boa como nós gostaríamos e que está nos nossos projetos”, ressalta.

Confira na reportagem exibida no Jornal Nacional e entenda um pouco da situação brasileira.

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