O sistema de monitoramento existente no Rio já conta com 392 câmeras que começaram a ser instaladas em 2006. As outras 58 serão instaladas em áreas de 26 batalhões da Polícia Militar nas zonas Norte, Sul, Oeste, Centro, na Baixada Fluminense e São Gonçalo, na Região Metropolitana.
Os locais onde as câmeras serão instaladas segue o critério da mancha criminal, ou seja, áreas onde são mais altos os índices de criminalidade. Outro fator decisivo foi a escolha da FIFA para monitoramento de pontos específicos, como exigência da Fifa e do Comitê Organizador dos Jogos Olímpícos.
“Os comitês exigem que alguns pontos sejam cobertos como Maracanã e o entorno, aeroportos, complexo hoteleiro, locais de treino dos atletas e vias de deslocamento”, explicou Novaes, acrescentando que câmeras já instaladas também podem ser mudadas de local e que a polícia pode solicitar também imagens da Cet-Rio.
Filmagem até no escuro
Os equipamentos podem ser instalados em diversos locais: postes e topos de prédios públicos, estruturas de sinalização, etc. Algumas câmeras possuem infravermelho e conseguem gravar até mesmo no escuro. É o caso das câmeras instaladas no Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte, uma das comunidades pacificadas que são monitoradas através desse tipo de tecnologia.
Arte: G1 |
As imagens, por enquanto, serão direcionadas para a Secretaria de Segurança e para os batalhões de área. Porém, quando o Centro de Comando e Controle for inaugurado na Praça Onze, as imagens deverão ser enviadas diretamente para a central. Lá, elas serão analisadas por profissionais especializados e os batalhões poderão solicitar imagens, se necessário.
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