Por: Cidade Olímpica
Através da Fundação Rio-Águas, a Prefeitura do Rio está realizando a construção de três dos cinco reservatórios profundos previstos para o controle de enchentes na região da Grande Tijuca. Marcelo Sepúlvido, presidente da empresa, comentou sobre os problemas que a região tem.
- Os nossos avós assistiram, os nossos pais assistiram e nós também assistimos que em todo período de verão, por ocasião de chuvas fortes, toda a água se concentra aqui na praça, que se transforma em um grande lago, e interrompe o trânsito. Quem vem do Centro fica impossibilitado de trafegar, quem vai da Zona Norte para o Centro também não consegue passar. Gera todo um transtorno e prejuízo, falou Marcelo.
O reservatório da Praça da Bandeira tem 78% das obras executadas e previsão de entrega para outubro deste ano. O ‘piscinão’ está em fase de construção, com a estrutura de cilindro construída e estando em execução a laje superior (cerca de 1.500 toneladas, que receberá cobertura urbana) para desenvolver a praça à população. Também está em andamento a instalação de equipamentos eletromecânicos, como as bombas hidráulicas, responsáveis pela devolução dos volumes às galerias pluviais e aos canais da região.
O presidente da Rio-Águas explicou como a cisterna irá ajudar a diminuir o impacto das chuvas.
- Na hora da chuva forte, essa água vai ser captada e armazenada dentro do tanque. Posteriormente, com a diminuição do pico, ela vai ser bombeada para fora, você não tem mais concentração de água nas pistas, mas sim dentro do tanque. Fazendo uma equivalência de volumes, o volume desse tanque são 18 milhões de litros. O metro cúbico é uma caixa d’água de mil litros, ou seja, um metro cúbico. Esse reservatório tem capacidade para 18 mil caixas d’água, declarou.
Com 20 metros de profundidade, o reservatório da Praça da Bandeira será o menor dos cinco, com capacidade para reservar 18 milhões de litros das águas da microdrenagem local. Os ‘piscinões’ servirão para amortecer a água da chuva de ventos intensos, acumulando os volumes e amortecendo os picos das vazões, evitando transbordamento dos rios. A água será liberada para rede de drenagem e cursos d’água, de forma a retardar a ida dos volumes para a parte baixa, impedindo os alagamentos.
Para Marcelo, após a conclusão das obras a praça terá outra utilidade para a sociedade, além de ajudar a diminuir as enchentes na região.
- Hoje a praça é um canteiro de obras, mas a previsão que no final de outubro a gente devolva a praça urbanizada, e quem chegar não vai perceber que aqui tem uma cisterna com 20 metros de profundidade, disse o presidente da Rio-Águas.
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