Por: Cidade Olímpica
Para os jogos de 2016, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) tem uma meta: conquistar 30 medalhas, contra as 17 de 2012, em Londres. Já a Prefeitura do Rio tem como objetivo deixar um legado ainda mais valioso: transformar o Rio de Janeiro na melhor cidade do Hemisfério Sul para viver, trabalhar e visitar.
Durante o seminário “2016 é agora”, realizado nesta segunda-feira, no hotel JW Marriott, em Copacabana, a presidente da Empresa Olímpica Municipal, Maria Silvia Bastos Marques, detalhou essa meta e disse que a realização de tantas obras é um grande desafio, que exige compreensão de todos, mas que tem tudo para ter “um final feliz”.
– São muitos projetos simultâneos. É preciso ter capacidade de gestão, continuar compatibilizando a vida da cidade, engajar a população e estimular a mudança de atitude. São ao mesmo tempo desafios de infraestrutura e projetos não tangíveis, comportamentais, como as multas por jogar lixo na rua. As Olimpíadas são uma oportunidade única para essa transformação que envolve vários aspectos: a mobilidade da cidade, a revitalização de áreas, como o Centro do Rio, projetos de educação, como o ensino de inglês nas escolas, projetos ambientais e também as instalações olímpicas – explicou.
Maria Silvia aproveitou para fazer um balanço das realizações e considerou a mobilidade urbana como uma revolução. Isso porque haverá uma redução de 1/3 do número de ônibus na cidade que, por sua vez, vão alimentar os BRTs (do inglês Bus Rapid Transit ou transporte coletivo por ônibus rápido), que percorrerão as grandes distâncias e vão fazer as interligações com os demais moldais.
– A Transoeste está pronta, só falta a ligação com a linha 4 do metrô. A Transcarioca fica pronta para a Copa, em 2014. Em 2016, serão concluídas a Transolímpica e a Transbrasil – disse.
Ela ainda falou sobre a evolução das obras das instalações olímpicas, que são planejadas para servirem à população depois de 2016.
– O Parque Olímpico (antigo autódromo) será um parque aberto à população às margens da Lagoa de Jacarepaguá. Ao ser desmontada, a estrutura da arena de handebol vai ser transformada em quatro escolas municipais em diferentes locais da cidade.
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