terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Antigo prédio do Museu do Índio continuará de pé

Mais um capítulo da "novela" Museu do Índio chegou ao conhecimento da população no dia de ontem. O Governo do Estado do Rio e a Concessionária Maracanã (vencedora da licitação e responsável pelas obras do Complexo Maracanã) anunciaram ajustes no contrato de concessão. De acordo com o governo, os estádios Célio de Barros e Júlio Delamare não serão demolidos, e sim, reformados pela concessionária.Outros dois prédios também serão mantidos: o antigo Museu do Índio e Escola Municipal Friedenreich. Apenas está mantida a derrubada dos prédios das antigas instalações do Ministério da Agricultura. Os ajustes preveem também a construção de um estacionamento sobre a linha férrea, ou em uma área que será definida pelo governo.

Segundo as normas do edital de concessão do complexo do Maracanã, caberia à concessionária vencedora — liderada pela Odebretch, em conjunto com a IMX e a AEG — a demolição do Julio de Lamare, do Célio de Barros, da Escola Municipal Friedenreich e do Presídio Evaristo de Moraes. Desde 16 de julho, a autorização de demolição das duas instalações estava suspensa pela Defensoria Pública da União. Ministério Público e Governo do Estado travaram batalhas judiciais, com liminares que chegaram a interromper o processo de licitação.

Os prédios, que seriam reconstruídos em outros locais, dariam lugar a dois edifícios garagem, com capacidade para 2 mil vagas e um heliporto, com um “centro de conveniências” com bares, restaurantes e lojas. Também estavam previstos a construção de um museu do futebol e intervenções no Maracanãzinho.

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