Alagamentos: transtorno constante na vida dos cariocas |
Com as chuvas fortes que caíram no estado do Rio nestes primeiros dias do ano, algumas questões ressurgem no imaginário dos cariocas e fluminenses. Uma dessas lembranças são os alagamentos. Porém, para a Prefeitura do Rio, eles estão com os dias contados. Pelo menos essa é a conclusão que se pode tirar da fala do prefeito do Rio, Eduardo Paes. Paes disse ontem que os piscinões que serão construídos na Tijuca, Zona Norte do Rio, resolverão os problemas nas áreas que mais apresentam deficiências estruturais de drenagem. Estas obras fazem parte de um grande projeto da Secretaria Municipal de Obras que prevê a criação de quatro reservatórios subterrâneos para combater enchentes no entorno da Praça da Bandeira.
Porém, as obras dos piscinões estão atrasadas. Anunciadas em janeiro de 2012, elas deveriam ser concluídas em junho de 2013. "Por melhor que seja o sistema de drenagem, uma chuva muito forte vai causar problemas. Mas de novo, o que não pode é com qualquer chuva essas áreas apresentarem problemas e o rio Maracanã, Joana, Praça da Bandeira, são áreas que sistematicamente apresentam problemas por deficiências estruturais de drenagem mesmo que serão resolvidas com essas obras", disse o prefeito, em entrevista à rádio CBN.
Por falar em Praça da Bandeira, Paes afirmou que a região sempre teve problemas com as enchentes e que por isso, as obras demandariam tempo para serem concluídas. "A gente imagina mais um aninho e meio, dois anos de obras nessa bacia que envolve a Praça da Bandeira. É uma série de rios, piscinões enormes, uma série de intervenções importantes que a gente está fazendo e que demandam tempo. Desde que o Rio é Rio a Praça da Bandeira tem esse problema", disse.
Outro ponto lembrado por Eduardo Paes é o uso das sirenes colocadas pela Prefeitura para avisar à população sobre o perigo de chuvas fortes. De acordo com Paes, a população deve ficar atenta quando sirenes forem acionadas, já que elas estão diretamente ligadas as previsões meteorológicas do Centro de Operações do Rio.
"Em algumas comunidades, como Salgueiro, Mangueira, todas as comunidades do Maciço da Tijuca é importante que a população dessas áreas tenham sempre em mente que as sirenes são acionadas a partir de previsões meteorológicas do Centro de Operações, de pluviômetros, modelos e parâmetros desenvolvidos que fazem com que sejam acionados. Ou seja, quando a sirene é acionada é porque apresenta de fato risco para a população. Então é para as pessoas acreditarem e se protegerem", concluiu.
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