Por: Adamo Bazani
Algumas das obras de mobilidade no país ainda estão sem data de início. |
Boa parte das obras de mobilidade urbana previstas para a Copa do Mundo de 2014 já está em andamento, de acordo com o mais recente relatório divulgado pela Gecopa- Grupo Executivo da Copa, do Governo Federal, com a participação dos governos estaduais.
São 53 intervenções previstas, sendo que 45 estão em execução e oito sequer ainda saíram do papel.
Só de recursos federais, estas obras em andamento devem receber R$ 9 bilhões.
Entre todos os projetos, se destacam 26 corredores e vias, 15 BRTs (Bus Rapid Transit – corredores modernos exclusivos para ônibus) e 10 estações, terminais e sistemas de monitoramento de tráfego.
Obras férreas, como expansões de metrô e VLT – Veículos Leves sobre Trilhos ou monotrilhos também fazem parte da conta, mas segundo o Gecopa, estão entre as obras de mobilidade com os maiores atrasos e problemas de impactos urbanos.
Ainda na área de transportes, o Grupo, ligado ao Ministério dos Esportes, informou que estão sendo realizados investimentos na ordem de R$ 7 bilhões em aeroportos, prevendo a construção de 21 terminais de passageiros, sete pistas e pátios para aviões e duas torres de controle.
Além disso, cinco portos estão sendo reformados.
Em relação aos estádios, os gastos previstos inicialmente pelo Governo Federal já tiveram elevação de 20%.
Entre janeiro de 2011 e novembro de 2012, as previsões sobre a reforma ou construção dos estádios nas 12 cidades-sedes falavam em gastos de R$ 5,631 bilhões.
A estimativa desde novembro de 2012 passou para R$ 6,760 bilhões. Quase todos os estádios aumentaram os custos das obras. Destaque para o Mané Garrincha, em Brasília, e o Beira Rio, em Porto Alegre, que tiveram os custos elevados em 100%
Dos seis estádios previstos para a Copa das Confederações, agora em 2013, dois já estão prontos: Castelão, em Fortaleza, e Mineirão, em Belo Horizonte.
Para os estádios, o Governo Federal já liberou R$ 1,9 bilhão, o que representa 51% do total do dinheiro da União previsto.
Já os gastos com segurança, que envolve tropas do exército, equipamentos para polícias militares e civil, controle do espaço aéreo, repressão e prevenção ao terrorismo e defesa marítima, devem ser em torno de R$ 800 milhões. Estão sendo compradas máscaras anti-gás modernas e materiais para controle e fiscalização de explosivos.
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