Instalada em uma região de mais de 1,7 milhão de habitantes, a Linha 3 garantirá o deslocamento intermunicipal da população dos municípios abrangidos, que atualmente é realizado por ônibus intermunicipais. O tempo médio das viagens varia conforme as condições do trânsito, podendo chegar à uma hora ou mais. Com o metrô, cairá pela metade do tempo atual e terá o trajeto que antes era utilizado para transporte de passageiros através do trem está desativado desde 2006 e fazia ligação de Itaboraí a Niterói.
Com 13 estações, a Linha 3 terá início na Estação Arariboia. Essa estação será integrada ao terminal das Barcas de Niterói, ao metrô, ônibus municipais e intermunicipais, atendendo aproximadamente 600 mil passageiros/dia, sendo considerado a maior integração intermodal do país e a primeira a incluir um terminal aquaviário. Cálculos do Governo do Estado afirmam que 70% dos usuários da linha terão a cidade do Rio de Janeiro como destino final, utilizando a Estação Arariboia, a maior estação do sistema (cerca de 24 mil metros quadrados), como estação terminal e de integração. As outras estações que compõem o percurso são: Araribóia, Jansem de Melo, Barreto, Neves, Vila Lage, Paraíso, Zé Garoto, Mauá, Antonina, Trindade, Alcântara, Jardim Catarina e Guaxindiba.
Das 13 estações, apenas a de Guaxindiba será no nível do solo. A partir dela, o passageiro poderá fazer a integração intermodal com os municípios de Itaboraí, Tanguá, Rio Bonito e Magé. Após a 1ª fase de obras, há a expectativa de ampliar o sistema até Itambi, em Itaboraí, para atender aos funcionários do Comperj, e Visconde de Itaboraí. Entretanto, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Mobiliário (Sinticom), Manoel Vaz, lembra que a estação precisa ir mais além para atender aos trabalhadores. “Precisa chegar até Porto das Caixas, não só até Guaxindiba.
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